A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron) identificou novos focos de raiva animal em Rondônia. Os novos casos foram identificados em Pimenta Bueno (RO) e Machadinho d’Oeste (RO).
Segundo a Idaron, somente no primeiro semestre de 2022, sete focos de raiva animal em herbívoros já foram registrados, uma média de um por mês.
Histórico
A primeira confirmação de foco da doença foi em março, na região de Jaru (RO). Em maio, outros dois casos da doença foram registrados, um em Ji-Paraná (RO) e outro em Alvorada do Oeste (RO).
Em junho, houve a confirmação de raiva animal na região de Theobroma, na divisa com Vale do Anari e no mesmo mês, um novo foco foi confirmado, desta vez no distrito de São Domingos do Guaporé, região de Costa Marques.
Novos casos
De acordo com a Idaron, o caso de Pimenta Bueno é acompanhado desde 7 de junho, quando o proprietário de um sítio localizado na Linha do Calcário, km 48, informou à Idaron de Espigão do Oeste (RO) sobre a morte de um boi e a ocorrência de sintomas de raiva em outro bovino.
De imediato, foram adotadas medidas sanitárias cabíveis em todas as propriedades localizadas no raio de até 12 km do ponto focal, onde foi registrado o caso de raiva.
Ao todo, 136 propriedades rurais da região receberam ações da Idaron, tendo 23,8 mil bovinos e bubalinos, além de 323 ovinos, 11 caprinos, 278 equídeos e 262 suínos observados.
Em Machadinho d’Oeste, o foco de raiva começou a ser acompanhado pela Idaron no dia 23 de junho, logo depois que houve a suspeita da doença em uma propriedade rural localizada na Linha 13, km 60, região do assentamento Galo Velho.
No início de julho, a Agência foi informado que o resultado do exame deu positivo para a raiva e desde então, foram adotadas medidas sanitárias cabíveis em todas as propriedades localizadas em até 12 km do ponto principal, tendo 489 propriedades rurais, 34,3 mil bovinos e bubalinos, 113 ovinos, 176 equídeos e 485 suínos sendo atendidos.
Ações
De acordo com a Idaron, equipes devem realizar ações para detectar a existência de abrigos de morcegos hematófagos na região onde novos casos foram confirmados, além de procurar identificar mordedura em animais.
Vacinação
A Agência alerta que, para prevenção da doença, os produtores devem vacinar todos os bovinos, búfalos, cavalos, burros, jumentos, ovelhas e cabras existentes nas propriedades. Além disso, o reforço da vacina deve ser feito após 30 dias nos animais que foram vacinados pela primeira vez.
A Idaron lembra ainda que a vacinação deverá ser declarada na Agência, com a apresentação da relação dos animais vacinados e da nota fiscal da compra da vacina.
Informe
Em casos de animais com sinais clínicos nervosos, como dificuldade para engolir (quando o animal parece estar engasgado), andar cambaleante, quedas frequentes, dificuldade para se levantar e animais que permanecem apenas deitados ou de mortalidades, a Idaron deve ser informada.
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