Conforme a ciência avança, a expectativa de vida aumenta e o debate sobre o processo natural de envelhecimento também. Uma das grandes preocupações dos idosos são as mudanças cognitivas durante essa fase da vida, incluindo a memória e doenças que estão relacionadas. Pequenos esquecimentos são comuns a partir dos 60 anos de idade, e estes lapsos de memória ocorrem em função da morte de neurônios durante o processo de envelhecimento. No entanto, há doenças e comportamentos que comprometem a memória do idoso e suas funções, como Demência, Alzheimer, problemas com o sono, falta de exercícios físico, carência de estímulos para o cérebro, entre outros.
Um estudo publicado na revista científica Journal of Gerontology aponta que ao menos 1,76 milhão de brasileiros com mais de 60 anos vivem com alguma forma de demência, sendo que de 40% a 60% desses casos são de Alzheimer. Mesmo que esse número tenda a crescer, segundo o artigo, é possível desenvolver estratégias de prevenção para que as pessoas idosas adotem e tenham uma melhor qualidade de vida. A professora Nadja Schröder, pós-doutora em Neurobiologia e Comportamento, coloca-se à disposição da imprensa para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema.
Nadja Schröder é graduada em Farmácia, mestre e doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com doutorado-sanduíche na Universidade de Uppsala (Suécia), e realizou seu pós-doutorado na Universidade da Califórnia na área de Neurobiologia e Comportamento. Além de ser professora titular Departamento de Fisiologia e coordenadora do programa de pós-graduação em Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a profissional faz parte do time de especialista do curso de “Envelhecimento Saudável: Prevenção, Tratamento e Cuidado” do PUCRS Online.
Na ocasião, Nadja deve abordar tópicos que auxiliam no cuidado e prevenção dos problemas relacionados à memória:
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