O programa Garantia Safra 22/23 registrou a adesão de 41.557 agricultores familiares, de 109 municípios do semiárido mineiro. As inscrições encerraram, no dia 31/10, e os inscritos têm até o dia 10/12 para fazer o pagamento da taxa (no valor de R$24) para concluir o processo de participação no programa, e ter direito ao benefício na próxima safra, em caso de perda da produção.
O Garantia-Safra é uma ação do Governo Federal, que tem a adesão do Governo de Minas para a concessão de benefício financeiro, que será de R$1,2 mil a partir da colheita 2022/2023. O valor é pago aos agricultores familiares que vivem na região do semiárido mineiro em caso de perda da safra devido à estiagem ou excesso de chuvas.
Prejuízos
“O objetivo é minimizar um pouco os prejuízos dos produtores, além de garantir às famílias condições mínimas de sobrevivência”, explica a coordenadora estadual do Garantia-Safra na Emater-MG , Eunice Ferreira. Os beneficiários devem ter renda mensal de até um salário-mínimo e meio e produzir as culturas de feijão, arroz, mandioca, algodão e milho. Para receber o benefício, é preciso que seja comprovada a perda de produção igual ou superior a 50% na safra da região.
Na prática, União, estados e municípios, além do próprio agricultor, pagam uma quota-parte para que, no caso de perda de safra, o produtor seja reembolsado e possa ter o risco social reduzido. “O produtor tem que ficar atento à quitação da taxa de adesão ao programa dentro do prazo, que vai até o dia 10/12. O pagamento só pode ser feito em casas lotéricas ou em agências da Caixa Econômica Federal”, avisa Eunice.
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