A Polícia Federal e a Polícia Civil do Distrito Federal deflagraram, nesta quinta-feira (29), uma operação contra suspeitos de participarem de uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal e atos de vandalismo em Brasília, em 12 de dezembro.
Em Rondônia, até o momento, dois suspeitos já foram identificados:
Cinco mandados de prisão são cumpridos no estado. Até a última atualização desta reportagem, apenas Joel Pires Santana já havia sido preso.
A PF também cumpre oito mandados de busca e apreensão no estado, sendo estes nas cidades de Ariquemes, Monte Negro, Alto Paraíso e Comodoro, que fica na divisa com Vilhena (RO). O g1 tenta localizar a defesa dos suspeitos.
Durante as buscas na casa de Ricardo, os policiais encontraram uma arma, quatro carregadores e diversas munições. Nas redes sociais, o suspeito se identifica como apoiar do presidente Jair Bolsonaro e é ligado a grupos extremistas.
O g1 apurou que Joel Pires Santana, de 40 anos, trabalha como juiz de paz no cartório de São Francisco do Guaporé (RO) e se apresenta também como pastor de uma igreja na cidade.
A TV Globo apurou que, entre os alvos, estão bolsonaristas que frequentavam os atos no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU), como Joel, ou que patrocinavam os atos, como Ricardo, que é suspeito de comprar combustíveis.
Os crimes investigados são de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.
Além de Rondônia, as ordens judiciais de busca e apreensão e de prisão, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal também são cumpridas no Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
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